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domingo, 31 de julho de 2011


Sabe quando você lê certas coisas e lembra o quanto seu passado foi feliz, porém repleto de erros, mas, ao mesmo tempo em que esses erros te perseguem, você continua tendo certeza que os cometeria de novo só para ter aquela felicidade momentânea de volta? Como lidar com uma culpa que não é sua e sim de alguém que provavelmente só te quer mal? Não lida, esquece, tenta enterrar dentro de si colocando outras coisas na frente, tentando se privar daquele sofrimento que não é seu, fingindo que não se importa e no fim das contas quando você para pra pensar, você realmente não se importa mais e passa a deixar isso claro de forma até ofensiva. Perder alguém que se ama dói, mas se trancar e tentar esquecer essa perda no fim te custa muito mais do seu psicológico do que você realmente usou para se obrigar a esquecer, se obrigar a não sofrer... Dizem que sofrer por amor é a maior dor que o ser humano pode sentir, mas amor só existe mesmo se houver sofrimento, se não eu não considero amor. E o que acarreta esse sofrimento necessário para amar? As escolhas precipitadas ou não, atitudes, palavras, qualquer ação ocasiona sofrimento e felicidade no amor. Todo mundo acorda um dia e pensa: “Eu errei muito, mas não me arrependo de nada”, logo em seguida vem outro pensamento que é bem comum: “Não me arrependo, mas não repetiria a dose e se tivesse à chance faria diferente”, me pergunto se isso não é se arrepender e maquear o que sente, me pergunto se isso não é um escudo meu ou uma forma de defesa. Sentir falta de um tempo que não volta mais é até normal e saudável, mas ter a certeza de que tudo isso não vai se repetir jamais, que essa felicidade espontânea acabou é no mínimo masoquista, pelo menos para uma adolescente de 16 anos.


Beta Nate

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