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sábado, 26 de fevereiro de 2011


“Eu preciso muito muito de você. Eu quero muito muito você aqui de vez em quando nem que seja muito de vez em quando você nem precisa trazer maçãs nem perguntar se estou melhor você não precisa trazer nada só você mesmo você nem precisa dizer alguma coisa no telefone basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro. Mas eu preciso muito muito de você.”

(Caio Fernando Abreu)


Um dia bem, outro mal, outro indiferente.
Os dias passam e alternam seu humor, sua intensidade.
Queria tirar essa dúvida de dizer ou não o que senti e talvez sinta.
Um amigo, ou um amor?
É cruel essa dúvida. É cruel saber que isso não vai passar do terceiro capítulo e vai terminar sem final.


"Eu te amo"

Pois é machucou...


E ele é o verdadeiro dono de mim.
Aquele que realmente consegue me fazer largar tudo por um sorriso.
Apenas um sorriso que me faz morrer internamente.
O único porém disso tudo é que sendo meu dono, sendo sua pertencente, eu não tenho direitos.
Eu acato as ordens e me mantenho quieta, absolutamente submissa nessa história complicada de nós dois.
Ouvir que me ama, ou que me quer, que me deseja, ou que te atraio é suficiente superficialmente, logo o castelo de cartas cai e eu desabo junto, sentindo sua ausência.
E quanto mais perto você fica do seu objetivo, mais perto de perdê-lo para sempre eu também fico.


A falta que você fez não deveria ser preenchida agora, mas por algum motivo algo me faz ir para perto e ao mesmo tempo me empurra para longe.
Sempre há ela no meio, ou elas. Não sei mais de nada nessa história...


É engraçado ver que o mundo girou tanto para parar na mesma posição de um bom tempo atrás.

Ver, como você está novamente aqui me causando pensamentos desconexos e doidos, enquanto para você é só mais alguma na sua lista.

Você não é só mais um, porém também não é aquele.

Confusões, doideiras, trapalhadas, tropeços, tudo isso me causa uma certa dose de insanidade e impulsividade.

Difícil mesmo é me manter lúcida perto de você, sem fazer nada, sem tocá-lo, provocá-lo, ou ficar sem graça.

Isso é mais ou menos o pouco que você me faz sentir, o resto eu deixo subentendido.