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domingo, 13 de fevereiro de 2011


As palavras fugiram de mim e em seu lugar sobrou o vazio da tristeza.


Eu to chateada.
Com tudo.


O mundo oficialmente caiu sobre mim.


E eu nunca pensei que cairia novamente.
E eu nunca me imaginei nessa situação.

Por que eu?
Por que você?
Por que nós?

Logo agora, que eu esperava poder fazer mais.
Logo agora, que estava disposta a ser alguém melhor.

Caio em erros.
Caio em contradições.
Caio em dores e lamúrias.

E o otimismo me leva para o chão.
E você acabou comigo, mesmo sem querer, mesmo sem saber.


"Tinha que existir uma pintura totalmente livre da dependência da figura - o objeto - que, como a música, não ilustra coisa alguma, não conta uma história e não lança um mito. Tal pintura contenta-se em evocar os reinos incomunicáveis do espírito, onde o sonho se torna pensamento, onde o traço se torna existência."

Michel Seuphor


Mesmo com tantos motivos, para deixar tudo como está.
Nem desistir, nem tentar, agora tanto faz...
Estamos indo de volta para casa.


Você não faz ideia de quem sou, mas me conhece como ninguém.
Sabe quando estou bem, sabe quando preciso de você.
Adivinha minhas necessidades, me cuida.
Mas... É realmente uma pena que seja tudo irreal.


Vou sentir sua falta.


Como cheguei aqui?
Como pude ir tão longe?

Como pude marcar o seu, o meu, o nosso coração?


Não, não vai...


E eu não tenho nada.
E eu não mantenho nada.
E eu não dependo de nada.
E eu não sei por que não consigo nada.

Quero você aqui comigo.
Quero você aqui presente.
Quero você o tempo todo.
Quero você à qualquer momento.

Preciso saber se vou suportar.
Preciso saber se consigo carregar isso sozinha.
Preciso saber se a dor vai passar.

Consigo me ver no chão.
Consigo me ver em queda.
Consigo me ver perdida.


"...quero não o que está feito, mas o que tortuosamente ainda se faz"

(Clarice Lispector)


Eu queria ter mais motivos, ou mais força.
Eu queria ter um propósito no qual me agarrar.
Eu queria ter poderes, pelo menos um que me ajudasse a resolver esse problema.
Eu queria você.


E é como se essa cena de uma possível e irreal história mal contada se repetisse na minha cabeça.

É como se com toda essa luxúria envolvida na mesma cena, como se toda essa carga sexual elevada, deixasse a inocência ainda mais intocada.

É como se cada risco tornasse tudo mais doce e preciso, é como se cada consequência permitisse mais e mais o improvável.

É como se cada instinto libertado, trouxesse consigo uma prova a mais de amor.