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domingo, 10 de outubro de 2010


Vivendo no mundo de incompreensão. Olho a minha volta e não me acho.
Tantos passos, tantos olhares. E muitos julgamentos.
Corro do mundo, me escondo. Aqui refugio-me.
Escuridão. Trevas. Maldade. 
O mundo taxa seus padrões. Determina seus escolhidos.
E quem não é um escolhido? Ele o rejeita, exclui fora. 
O mundo que taxa a beleza, o dinheiro, fama como o essencial para vida.
O mundo onde você sai e não sabe se um dia voltará.
Neste mundo que caminho. Deste mundo que me escondo.
Procurando em todos os lugares, O meu mundo onde se escondeu?
Se escondeu na imaginação. Nos sonhos.
Se perdeu nos versos escritos na hora de solidão.
Escoou junto as lágrimas escorridas no momento da dor.
Por isso hoje invento o meu mundo. 
Vivo o meu caminho. 
Não quero ser mais uma escrava do chamado século atual. 
Quero viver na minha época, segundo os meus mandamentos. Minhas teorias. Meus conhecimentos.
Em um mundo onde a sabedoria vem em primeiro lugar. O coração é que rege. E a esperança nunca acaba.
Será que consigo?
É difícil. É doloroso. Cansativo. Fatigável.
Porém resta esperança.
Eu a encontro nas letras que escrevi. Frase que formei. As vidas que criei. Personagens que desenhei.
No meu mundo. Onde apago a hora que quiser.
Faço-me sorrir, chorar, esperar. 
No mundo onde sofro, choro, luto. Mas no final de tudo o que rege é o “Felizes para sempre”
Apenas a garota das letras. A roubadora de livros. Ou a grande escritora.
Quem sabe um dia aquela que apontarão e dirão que foi a melhor escolhida que o mundo já teve.

Pinza Maria

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